Se
a música está dentro do ser humano como muitos músicos costumam
dizer é evidente concluir que o corpo necessita de atenção em todo
aprendizado musical. Até o inicio do século XIX ainda era pobre em
criatividade, focado na teoria e prática crus e estaticos.
Émile
JaquesDalcroze foi o pioneiro nos ideais de colocar mais movimento
no aprendizado musical.
A
própria onda sonora possui e é movimento, toda nota, acordes ou uma
canção sugerem movimento. A música produz movimento. Quem não
conhece uma melodia que como mágica faz instantaneamente nossos pés,
cabeça e braços se moverem ? Portanto como pensar em música sem o
mover do corpo?
O
movimento no caso citado não está ligado ao virtuosismo tão
valorizado no século XVII, porque existem virtuosos ruins e músicos
não tão ageis mas extremamente criativos. Esse mover tão defendido
pelos pesquisadores dos métodos ativos propõe o simples sentir a
música, com o corpo e com o coração.
“A
vivência e a reacção da criança a diferentes estilos e culturas
musicais através do movimento contribui para a aquisição de
conceitos, a assimilação de padrões e estruturas e o
desenvolvimento da memória musical, a consciencialização da
pulsação, do ritmo e do carácter das peças musicais.”
VASCONCELOS António Ângelo
O
aluno aos poucos precisa aprender a pensar a música por si próprio.
“A criatividade e a improvisação só podem ser ensinadas
indiretamente” GORDON Edwin, 2000, pg. 176. Sendo assim nenhum
ensino musical pode acontecer de maneira tensa.
Antes
de tudo aprender música deve ser algo agradável e prazeroso e o
papel do educador é facilitar muitos dos conceitos e teorias que
envolvem a ciência musical.