segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O movimento e a educação musical



Se a música está dentro do ser humano como muitos músicos costumam dizer é evidente concluir que o corpo necessita de atenção em todo aprendizado musical. Até o inicio do século XIX ainda era pobre em criatividade, focado na teoria e prática crus e estaticos.
Émile JaquesDalcroze foi o pioneiro nos ideais de colocar mais movimento no aprendizado musical.
A própria onda sonora possui e é movimento, toda nota, acordes ou uma canção sugerem movimento. A música produz movimento. Quem não conhece uma melodia que como mágica faz instantaneamente nossos pés, cabeça e braços se moverem ? Portanto como pensar em música sem o mover do corpo?
O movimento no caso citado não está ligado ao virtuosismo tão valorizado no século XVII, porque existem virtuosos ruins e músicos não tão ageis mas extremamente criativos. Esse mover tão defendido pelos pesquisadores dos métodos ativos propõe o simples sentir a música, com o corpo e com o coração.
“A vivência e a reacção da criança a diferentes estilos e culturas musicais através do movimento contribui para a aquisição de conceitos, a assimilação de padrões e estruturas e o desenvolvimento da memória musical, a consciencialização da pulsação, do ritmo e do carácter das peças musicais.” VASCONCELOS António Ângelo
O aluno aos poucos precisa aprender a pensar a música por si próprio. “A criatividade e a improvisação só podem ser ensinadas indiretamente” GORDON Edwin, 2000, pg. 176. Sendo assim nenhum ensino musical pode acontecer de maneira tensa.
Antes de tudo aprender música deve ser algo agradável e prazeroso e o papel do educador é facilitar muitos dos conceitos e teorias que envolvem a ciência musical.