sexta-feira, 9 de novembro de 2012

E a arte contemporânea

     A arte contemporânea de contemporânea parece não ter nada. Basta observarmos os trabalhos para notar que muitas das criações ainda se baseiam na revolução causada por Tristan Tzara ao criar e anunciar o Dadaismo. Vale lembrar que essa corrente artística pretendia abrir os olhos das pessoas para a falta de sentido que a arte absorveu inerente aos horrores que a Primeira Guerra vinha alcançando. Afinal para que se cria se a humanidade preferia matar? Observe a fala de Tristan: “Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem para nem contra e não explico por que odeio o bom-senso.”.
    As pessoas não entenderam que os Dadaístas queriam chocar apesar de dizer que não. E o que me chama a atenção é que algo de 1916 ainda esteja vivo e o que é pior influenciando uma porção de gente a fazer um monte de porcaria que alguns chamam de arte.
    O que identifica a arte contemporânea ainda é algo universal para o artista: a Transformação. A arte contemporânea não precisa ter a função de chocar, aterrorizar mas de transformar algo ruim em algo bom, algo destruído em algo construído. Nem precisa estar belíssimo, mas bem feito, organizado afinal é disso que esta precisando a sociedade humana atual:organização, sentido de bondade e é a função da arte mostrar e instigar isso e não o que já sabemos que é ruim. Pra finalizar compare as imagens abaixo e reflita sobre o que é arte.