terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Obra de 1 milhão de dólares é vendida por 43 dólares

Vejam o vídeo:http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=ladro-vende-obra-de-arte-como-sucata-por-us-43-04029C3470E0A98307&mediaId=8858849

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A discussão em torno de Nárnia


           A famosa série de livros As Crônicas de Nárnia de Clive Staples Lewis (conhecido simplesmente como C.S.Lewis) gradativamente estão sendo adaptadas para o cinema. Algo muito bom creio eu porque a obra deste famoso escritor que poderíamos chamar também de artista porque não, está se difundindo e encantando pessoas que nunca haviam ouvido falar dele. Mas como sabemos que atingir a perfeição é difícil o segundo filme em contramão com o primeiro deixou um pouco a desejar; acabou dando prejuízo e a Disney abandonou o projeto. A Fox assumiu e lançou o tão esperado terceiro filme e parece que ele está indo para o mesmo caminho que o segundo, possuindo efeitos simples, cenários regulares e diálogos e trama inferiores e incapazes de traduzir a obra prima criada por Lewis.
            Não bastasse esses problemas até para os que estão gostando o filme vem gerando atritos. Alguns vem dizendo por aí que o filme é uma analogia cristã criada pelo autor, comparando Aslam a Jesus Cristo.
            O que podemos dizer sobre este ultimo episódio é o seguinte: Lewis foi um cristão anglicano, foi também ateu e depois estimulado por seu amigo JRRTalkien autor do O Senhor dos anéis, voltou a defender o cristianismo no entanto  ele também era um estudioso da mitologia nórdica que também possui suas crenças e virtudes e As Crônicas de Nárnia traz boas mensagens sim e ele reforça sentimentos bons como amizade, solidariedade, união e amor fraterno e essa pode ter sido a intenção do autor influenciado pelas duas correntes.
            Certamente quando alguém escreve um livro coloca-se nele todo o aprendizado e toda história já vivida e com Lewis não foi diferente. Se o livro for usado para o bem não vejo problema, o que temo é que as pessoas fiquem perdendo tempo com discussões e incertezas e não apreciem a obra por si só. O importante em uma obra de arte é que as pessoas tirem dela algo bom que possa ajudá-las em suas vidas.

sábado, 18 de dezembro de 2010

O início das imagens


            A maioria dos pesquisadores diz que as pinturas e os primeiros dezenhos surgiram na pré-história e isto está certo, mas eu ainda não ouvi falar nada sobre as primeiras imagens. Afinal quais foram as primeiras imagens de toda a existência?
            Quando isolamos a palavra imagem temos então algo que não sabemos ao certo quando se originou.
            O início das imagens pode muito bem estar relacionado com o inicio do universo e de tudo que conhecemos e conseqüentemente com a teoria do Big Bang que é a mais aceita para explicar “a origem”.
            Esta teoria foi proposta em 1927 pelo padre e cosmólogo belga Georges Lemaître (1894-1966) e o termo a hipótese de Lemaître estipula que todo o universo (não somente a matéria, mas também o próprio espaço) estava comprimido num único átomo chamado de “átomo primordial”. O estudioso afirmava que a matéria comprimida naquele átomo se fragmentou numa quantidade não comum de pedaços e acabou se fragmentando em outros menores ainda assim sucessivamente até chegar aos átomos atuais numa gigantesca fissão nuclear
            Isto foi o início de tudo; pois bem, então não havia nada somente a escuridão certo? Errado porque a teoria fala de uma explosão então algo explodiu e pergunta é o que? A teoria fala de um atomo fundamental, algo muito pequeno onde se concentrava todas as forças celestes toda a massa e toda a potencialidade para a criação. Concluo que se existia nesse átomo tanta energia ele deveria emitir luz, pelo menos um pouco. Artisticamente não é difícil criar essa obra, basta pegar uma folha preta e fazer um ponto bem pequeno com um pincel molhado em tinta guache branca e temos a primeira imagem de todas.
            Logo depois sobreveio uma imensa explosão e transformou a imagem anterior e veríamos agora essa pequena esfera não suportar mais e explodir e teríamos a totalidade da luz insuportável para o olho humano. Uma visualização semelhante são aqueles brlhos de solda que pedem a proteção de máscaras especiais; agora é só pensar nesses brilhos elevados ao infinito.
            Resumindo as duas primeiras imagens são dois opostos inseridos no conceito de claro-escuro.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O medo de falar

            Realmente segundo a teoria inatista o ser humano está programado para falar; não fosse assim não existiriam as cordas vocais. Mas a questão principal é: como organizar este dom de forma eficiente? Como utilizá-lo da melhor maneira. Em muitos casos ela pode se tornar um problema. Para muitos falar é algo tenebroso, uma fobia insuperável que aumento proporcionalmente ao número de pessoas a quem se dirige. Ao contrário para muitos este é um exercício muito tranqüilo.   
            São duas realidades muito diferentes que levam a pensar em algum trauma, uma espécie de bloqueio psicológico acontecido na infância e que gerou o problema.
            De qualquer forma é um problema que precisa ser vencido afinal nós sempre iremos passar por momentos em que precisaremos falar.

Fomos surpreendidos ( discurso como paraninfo de uma oitava série)


O ser humano nunca está pronto; um professor nunca sabe tudo, ele também foi um aluno e continuará sendo um eterno aprendiz porque a ida é cheia de coisas novas, nenhum dia é igual ao outro. Devemos ser (todos nós) desbravadores descobridores, seres inquietos por coisas novas. Vocês meus queridos é que são o nosso pulsar, o motivo de nossas batalhas e quem nos estimulam a buscar o novo, o que seríamos sem vocês. Lutamos para ver a felicidade em seus olhos e quando não a vemos nos entristecemos.
            Nós fomos pegos de surpresa pois nos preocupamos, não pensamos somente se fizeram ou não a tarefa, mas se dormiram bem, se tomaram o café da manhã, se os seus pais estão os dando a devida atenção. Sim somos pegos de surpresa porque não dá para ser como dizem por aí “profissional”, nessa profissão não pode existir isso porque tudo está relacionado; todo e qualquer acontecimento, fato ou mesmo o mínimo pensamento podem influenciar suas vidas.
            Somos pegos de surpresa porque na faculdade e nos livros este sentimento não nos foi revelado.
            Fomos pegos de surpresa porque nos pegamos a pensar: Será que os veremos novamente? Como será que eles ficarão? Enfim nos relacionamos de uma forma que nenhum livro e nem mesmo estas palavras podem explicar.
            Hoje não posso simplesmente lhes chamar de alunos meus queridos, mas de amigos. Obrigado por tudo, que Deus ilumine seus passos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O esquecimento do empirismo



            A teoria inatista é convincente, mas o empirismo não pode ser esquecido, além do mais por professores e pesquisadores na área da educação. Grandes nomes do passado como John Dewey e Henri Wallon foram tanto uma coisa como a outra, provando que as duas são necessárias no momento oportuno.
            Fica a preocupação de que pesquisadores e autores enclausurados em universidades possam e acabem publicando obras que não tenham sido validadas na prática e possam vir a atrapalhar o dia-a-dia de muitos professores.
            A comprovação da eficiência de algo, seja um pensamento, idéia ou projeto deve obrigatoriamente se dar pelo empirismo. Herder muito bem já disse que “o tempo influencia de maneira decisiva nossa visão e entendimento do mundo, exigindo revisão.” Portanto nunca temos certeza sobre nossas opiniões e visões do mundo e este pensamento também é valido para as teorias educacionais afinal o ser humano está em constante transformação, assim como o mundo.